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Aula individual ou em grupo: qual a melhor opção?

Tomar a decisão de investir tempo e dinheiro em um curso de idiomas é coisa séria, por isso, devemos ser muito criteriosos na hora de escolher a escola ou professor, aula individual ou em grupo, aula online ou presencial, inglês geral ou para fins específicos, etc.

O objetivo deste artigo é comparar alguns prós e contras das modalidades de aula individual ou aula em grupo, incluindo algumas dicas para os professores de como gerenciar algumas situações frequentes nas aulas.

1- Na aula individual, tenho 100% da atenção professor

Pró
As aulas podem ser totalmente personalizadas. O professor pode usar materiais e exemplos relacionados ao seu trabalho, suas viagens, por exemplo, suas músicas/séries preferidas podem ser transformadas em temas para as aulas.

Contra
Por outro lado, as aulas podem se tornar previsíveis e monótonas porque o padrão de interação é sempre professor-aluno. Depois de algum tempo, há o risco das aulas virarem bate-papo ou ainda se confundirem com sessão de terapia.

Sugestão ao professor
Tenha um plano de curso com metas a longo prazo e, periodicamente reserve um tempo para reavaliá-lo junto com o aluno, além disso, tenha um plano de aula detalhado. Caso o aluno queira comentar algo não diretamente relacionado à aula, reserve uns cinco minutos no começo ou final da aula para ouví-lo, sempre em inglês e, de preferência, ofereça feedback em vocabulário e pronúncia ao final destes minutos.


2- A aula individual é 100% focada na minha necessidade

Pró
As aulas atenderão à sua necessidade imediata, seja no trabalho, estudo ou outro desafio que tenha. Serão práticas, objetivas e o conteúdo poderá incluir simulações de situações que você vivencie no seu dia-a-dia.

Contra
Porém, ao longo do tempo, o conteúdo das aulas poderá ficar muito limitado e restrito apenas à área de atuação do aluno.
Outro agravante é que se o aluno enfrenta alguma situação frustrante no trabalho, isso pode refletir nas aulas, pois ambos os contextos estão conectados. Isso geraria desmotivação e possível desistência das aulas.

Sugestões ao professor
Proponha algumas aulas diferenciadas em grupo, onde outros temas sejam discutidos, como aulas de conversação baseadas em filmes, livros, viagens, etc.

3- Aula individual segue o meu ritmo

Pró
Na aula individual, o professor poderá retomar e revisar conteúdos quantas vezes forem necessárias até que o aluno se sinta seguro.
Considerando que não há um prazo para avançar com o conteúdo, o aluno cria a sua rotina de estudos fora da aula e sempre que necessário, o professor poderá reavaliar, focar em pontos específicos em que o aluno ainda tenha dúvidas.
Além disso, o aluno pode desmarcar a aula por conta de alterações na rotina de trabalho sem prejuízo de conteúdo, desde que com antecedência e previamente combinado com o professor.

Contra
Entretanto, pode faltar desafio e incentivo para estudar fora da aula, uma vez que, o professor vai sempre “esperar” o aluno em relação aos conteúdos e tarefas.
Assim, o curso tende a durar muito mais que o previsto e o aluno pode perder a motivação, já que não vê resultados.
A flexibilidade de desmarcar aulas sem prejuízo de conteúdo pode virar um motivo para procrastinar os estudos.
Lembre-se: mesmo sabendo que é importante, muitas vezes, procrastinamos aquilo que exige muito esforço e atenção.

Sugestões ao professor
Estabeleça metas semestrais com seus alunos e constatemente relembre essas metas. E outro ponto importante, insista nas tarefas, mesmo que o aluno não faça.
Oriente para que ele estude de formas alternativas como vendo filmes, ouvindo podcasts, jogando, etc, e a cada aula pergunte como e o que ele estudou durante a semana.

4- Na aula em grupo há maior interação

Pró
As aulas podem ser mais dinâmicas e divertidas: os alunos podem observar, comparar, ensinar, questionar e chegar à conclusões juntos.

Contra
Por outro lado, alguns alunos podem se sentir intimidados pelo desempenho dos colegas. Os alunos introvertidos podem passar todo o tempo da aula só ouvindo aos colegas.

Sugestões ao professor
O primeiro passo é fazer uma entrevista com cada um dos alunos, conhecer não só as necessidades, mas também as características de cada um: introvertido, extrovertido, calmo, agitado, ansioso, paciente.
Durante as aulas, procure trabalhar com duplas, diversificando as formas de interação (jogos de estratégias, perguntas abertas, jogos de perguntas e respostas rápidas, etc).
A cada aula é interessante alterar os membros das duplas para que todos possam interagir. Não se esqueça de monitorar de perto o desempenho de cada dupla, suas dúvidas e conquistas.

5- Na aula em grupo posso aprender com meus colegas

Pró
O alunos podem genuinamente se ajudar, já que um entende exatamente as dúvidas e dificuldades do outro. Farão uma leitura empática da dificuldade do outro e poderão ajudar, uma vez que, já passaram pela mesma dificuldade.
Ao ensinar ao colega, o aluno precisa resumir e reinterpretar o conteúdo para explicar e, assim, consolida a sua aprendizagem.

Contra
O aluno pode acabar “copiando” os erros do colega, como vícios de pronúncia ou vocabulário incorreto.

Sugestões ao professor
Monitorar cuidadosamente as atividades em dupla, grupo, anotar e dar feedback para o grupo todo. Assim, tanto quem cometeu o engano quanto quem ouviu, terá chance de aprender juntos.

Finalmente, cabe ao aluno analisar junto com seu professor ou coordenação da escola se aula individual ou em grupo atendará melhor à sua necessidade e realidade e, há sempre a possibilidade de alterar a modalidade das aulas de um semestre para o outro.


Espero que este artigo possa ajudar nessa decisão e se tiver alguma dúvida, fique à vontade para entrar em contato.

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Qual é a sua meta para este semestre?

Você já ouviu falar de SMART goals?
A seguir apresento uma tradução do texto da professora  canadense Michelle Morissette que utiliza esta ferramenta com seus alunos. Ela dá aula para alunos de diversos países que vão para o Canadá para cursos de três meses. 
***
Se eu perguntasse a vocês qual a sua meta para o curso de inglês, muitos responderiam “Eu quero melhorar meu inglês”. Outros tentariam ser um pouco mais específicos e diriam “Eu quero entender os falantes de inglês” ou “quero melhorar minha gramática”.

O que estes objetivos realmente significam? Como medi-los? Como determinar o quanto você, de fato, já atingiu? Como o professor pode ajudá-lo se suas palavras são tão amplas?

Então, qual a resposta?

É importante que você tenha um sonho, uma meta que queira atingir. Entretanto, se você realmente quer atingir essa meta, você não pode esperar que isto aconteça apenas por dizer que quer alcançá-la. Você precisa de estratégias reais que ajudem-no a atingir seu sonho.

Ao invés de ter objetivos vagos, indefinidos, você precisar determinar metas realistas, objetivos que você realmente consiga atingir.

Especialistas em negócios e psicólogos têm provado que determinar SMART goals ajudará você a atingir a sua meta com eficiência e eficácia e, ainda a medir e ver o seu progresso.

A palavra SMART é um acrônimo de Specific (específico), Measurable (mensurável), Attainable (possível de se alcançar), Realistic (realista)/ Relevant (relevante) e Time bound (com tempo determinado para terminar).

Então, o que tudo isto significa?

Uma maneira de pensar sobre os SMART goals é considerá-los com uma série ações menores, fáceis de cumprir rumo ao seu objetivo maior.

Se você usar esse método, você caminhará um passo de cada vez rumo ao seu destino final. Você estará propenso a desenvolver a autodisciplina, requisito para desempenhar as ações planejadas, além disso, esse processo fará você acreditar que é capaz de atingir o seu objetivo final.

Definindo seus objetivos – SMART goals

S- Specific (Específico)

Faça com que seus objetivos sejam específicos, diretos, fáceis de explicar para outra pessoa.

O que você quer alcançar? Dizer que quer melhorar a gramática do Inglês é vago. Não significa nada porque você não sabe realmente o que quer melhorar e não tem como medir esse objetivo

Por outro lado, se você está num nível avançado, comece com algo como “eu quero ser capaz de escrever cometendo o mínimo de erros em tempos verbais até o final deste curso” ou “eu quero ser capaz de entender e usar preposições apropriadamente em 80% do tempo”.

Não diga que quer aperfeiçoar as suas habilidades em comunicação. Tente algo como “quero ser capaz de manter confortavelmente uma conversa de 10 minutos com uma pessoa desconhecida”.

M- Measurable (mensurável)

Faça com que seus objetivos sejam mensuráveis. Por exemplo, se você quer cometer menos erros em tempos verbais na escrita, comece a trabalhar neste objetivo aprendendo quais os tempos verbais usar na sua escrita.

Comece a fazer auto-correção e revisão em sua escrita. Finalmente, conte os erros em tempo verbal que seu professor destacou. Seus erros estão diminuindo a cada texto? Não desista depois de uma ou duas tentativas. Continue fazendo este exercício por um período, medindo o seu progresso.

Você está se aproximando do seu objetivo? Se você não alcançar o seu objetivo, avalie o tempo e a meta estipulados.


A- Attainable (possível de alcançar)

Certifique-se de que consegue atingir o seu objetivo em um prazo realista.

Não determine vários objetivos ao mesmo tempo. Por exemplo, se você não se sente seguro para falar inglês fora da sala de aula, não pense que estará fluente e seguro ao final de três meses. Em lugar disso, decida trabalhar para  se sentir seguro para falar em situações específicas de interação (como atender ao telefone, participar de uma conference call de 20 minutos, fazer uma apresentação de 15 minutos no trabalho). Então, escreva seu objetivo e trabalhe nele!

Depois de algumas semanas, tente determinar se o seu nível de segurança aumentou.

Continue medindo. Agora você está usando seu Inglês de forma espontânea com estranhos, no trabalho, etc?

R- Relevant (Relevante)

Certifique-se de que seus objetivos são relevantes no contexto geral das suas necessidades, por exemplo, ouvir músicas em inglês para adquirir vocabulário e pronuncia ( qual seria a relevância de ouvir músicas em português para melhorar o Inglês?!)

Foque nos seus pontos fracos em lugar de focar nos pontos fortes. Por exemplo, se a sua pronúncia está OK, então não precisa trabalhar nela agora.

Decida em que você precisa trabalhar mais agora. E seu vocabulário? Você ainda usa palavras simples como bad, good, nice, interesting, have, be, and, do  em lugar de uma seleção de palavras mais elaboradas que mostre que você não é iniciante?

Determine o tipo de vocabulário que você quer ser capaz de usar efetivamente num determinado prazo.

Certifique-se de que são palavras úteis na sua vida, não o tipo de vocabulário que você usará apenas uma vez em um teste. Então, estabeleça uma estratégia em como você pretende atingir esse objetivo. Faça com que seu objetivo seja específico, mensurável e realista.

T- Time Bound (com prazo determinado para acabar)

Determine um prazo limite dentro do qual você quer atingir o seu objetivo. Lembre-se: não há mágica. Seu Inglês não estará perfeito em três meses, mas você pode melhorar sua capacidade de ouvir noticiários em Inglês ou entender instruções mais complicadas no trabalho. Você pode começar a se sentir mais confortável ao sair da sua zona de conforto e falar com falantes nativos.

(Este texto foi baseado no artigo original em inglês de Michelle Morissette, mediante autorização da autora. Original aqui)

Para saber mais:

SMART goals- definição

Dear fellow teacher, if you liked the idea of using SMART goals as a tool in language learning, here you can find a complete presentation for free to help you to introduce it to your students.

Como aprender inglês com filmes.

Aprender é muito mais fácil quando podemos nos envolver com o conteúdo, nos divertir, construir coisas, fazer amigos. Aprender inglês com filmes é uma das melhores estratégias para ampliar vocabulário e aprender a pronúncia de novas palavras.

Uns anos atrás, eu alugava filmes legendados, colava fita crepe na tela da TV no lugar em que deveria aparecer a legenda e assistia o filme duas vezes ou mais. Qual professor de inglês que nunca fez isso? Era a forma que tínhamos de treinar o listening. Filme com legenda e áudio em inglês não existia nas locadoras. Lembro-me que uma revista lançou uma coleção de fitas assim. Corri pra comprar a primeira. O filme era a Rosa Púrpura do Cairo, assisti mil vezes…só pra treinar listening, pronúncia e vocabulário

Em tempos de Netflix, não perca tempo! Escolha suas séries ou filmes favoritos e ponha com áudio em inglês e sem legenda. Assista, veja se entendeu alguns diálogos, quais palavras ouviu? Assista novamente, agora áudio e legenda em inglês. Pare o filme, volte, explore os diálogos, o vocabulário.

Depois de assistir ao filme, tente registrar algumas expressões que foram usadas, por exemplo, durante um jantar: o que o garçom disse, o que falaram para o garçom, como pediram a conta, como pediram o cardápio.

Faça isso em forma de mapa conceitual (mind map). Será uma forma rica de construir um vocabulário que tenha significado, amparado no contexto real de uso da língua. Dependendo do tipo de filme, o vocabulário será muito informal, com muitas gírias específicas de grupos sociais, o que dificultará a sua compreensão. Prefira documentários, filmes românticos, infantis, épicos.

Um último conselho: assista sozinho. Não adianta chamar a namorada, o marido, os filhos pra assistir com você. Assista com caderno, lápis, dicionário e controle remoto na mão. Você está estudando, lembre-se disso.

Na Internet, é possível encontrar vários materiais prontos, trechos selecionados acompanhados de série de questões para avaliar se você entendeu tudo.

Eu sugiro o site ESL Video Quizzes. Na barra superior do site, acesse /Quizzes/ e na barra que abrirá, selecione seu nível. É só esperar o filme carregar e depois responder as questões na direita da tela e verificar se você acertou tudo. Faça isso sem moderação, quantas vezes quiser!

Está procurando emprego? Tem dúvidas sobre o processo de seleção? Não perca estas dicas.

Uma dúvida recorrente na hora de atualizar o currículo é como descrever o nível de inglês, como se preparar para a entrevista, é relevante citar no nome da escola ou do professor, quais habilidades do idioma são essenciais para ingressar no mercado, etc? Para responder a estas e outras dúvidas, convidamos uma profissional experiente em recrutamento e seleção, Angela W.Lima, Headhunter da Vale Empregos.

Então, vamos à entrevista:
***
– É relevante colocar no currículo os diplomas de cursos de inglês como fazíamos antigamente? (diplomas de escolas, franquias, por exemplo)

-Angela W Lima: Não necessariamente, mas colocar o nome da última escola cursada e o nível do inglês ajuda bastante, eu gosto de encontrar no currículo o nível da língua como no exemplo:
Idiomas:
Inglês:- Fala (intermediário) Escreve (avançado) Lê (avançado) – “EscolaX” 2008 (último ano cursado).
Ou
Inglês:- Fala (07) – Escreve (09) – Lê (09) – cursando “EscolaX”
Isso dá uma boa noção à selecionadora do nível de inglês do candidato.
É Importante também colocar se ainda está cursando, pois se a vaga pede um inglês avançado, mas o aluno está no intermediário, mas está cursando, então está apto a concorrer a vaga.

Outra dica é que quando se está aprendendo com um professor particular, em vez de colocar “cursando”, pode se colocar “em desenvolvimento”, isso é válido também quando a pessoa é autodidata, coloque “autodesenvolvimento”.

– E quanto a certificados internacionais, como TOEFL por exemplo, oferecem algum diferencial ao currículo?
– Angela W Lima: Sim, a certificação dá a certeza do nível de fluência da língua, “elitiza” o candidato.

– Se o candidato tem apenas conhecimento básico de inglês, adquirido durante o Ensino Fundamental e Médio é importante inserir esse dado no currículo?
– Angela W Lima: Não. Só deve incluir no CV a partir do Intermediário, também colocar no currículo o inglês básico ou intermediário e colocar que está “cursando particular” dá a idéia de puro “enrolation”, se for realmente particular, coloque o nome do Professor.

– Inglês em desenvolvimento – Nível: Fala (básico) Escreve e lê (interm)

  Professora: Angela Ventura , Método: “X”       (desde 04.2005)

– Como o conhecimento de inglês é avaliado no processo de seleção?
Angela WLima: Geralmente, é entrevistado pelo profissional da área, fluente no idioma. Não raro, um primeiro teste é feito pelo telefone por profissional. Muitas vezes, escolas de inglês são contratadas para aplicação dos testes. Algumas empresas enviam primeiro um link para o primeiro teste on line.

– Quais as habilidades são mais cobradas pelas empresas: a fala, a escrita, capacidade de ouvir/entender ou a leitura?
– Angela W Lima: Capacidade de falar e ouvir são mais solicitadas.

– Com relação à gramática, ela é cobrada e apreciada durante o processo de seleção?
– Angela W Lima: Quando o teste é aplicado por escolas sim, mas primeiro é avaliado o idioma falado. Depende muito de como o idioma será usado na empresa, há casos que será usado mais para comunicação por e-mail, e assim a gramática será cobrada, cada caso é diferente.

-E a pronúncia é avaliada durante a seleção?
– Angela W Lima: Sim, é a primeira avaliação.

-Você já entrevistou candidatos que mesmo tendo um nível avançado, “travaram” no momento de falar?
– Angela W Lima: Sim, se o candidato não é bem preparado, ele trava.

– Você deixaria alguma dica, conselho para os profissionais que ainda não dominam a língua inglesa?
– Angela W Lima: A dica é procurar uma escola ou um profissional sério, procurar avaliar se o professor é realmente capacitado, se a técnica utilizada vai ao encontro de suas necessidades e começar a estudar o quanto antes. Você vai ver que é bem mais fácil do que você imaginava.
Ah, e o diferencial salarial de um profissional com inglês é de mais de 30%. Hoje em dia uma empresa solicitar candidatos com fluência no idioma inglês já é considerado requisito obrigatório, mas candidatos com inglês avançado ou fluente ainda é um diferencial competitivo.
Yes we can! You can!

***

 

Ângela W Lima
Com Formação na área Administrativa e em Gestão de Recursos Humanos, Pós Graduada em Gestão de Pessoas com enfase em Projetos Sociais pela UNIFEI-Universidade Federal de Itajubá-MG, atua na área de Gestão de Pessoas e Recursos Humanos de forma empreendedora desde 1986, é Headhunter há 15 anos.
Atua como Professora Universitária do curso de Administração, ministrando Aulas sobre Gestões Complexas, Relações Humanas Organizacional, Liderança, Comunicação Interna, Gestão Empresarial, Gestão do Conhecimento e Outras Ferramentas de Gestão e outros temas ligados a Desenvolvimento Humanos e Profissional. Para saber mais, clique aqui.

Como fazer anotações durante as aulas com muito mais eficiência

Como fazer anotações durante as aulas com muito mais eficiência

Logo no início do livro The Lexical Approach, de Michael Lewis, ele escreve as “palavra de sabedoria” que coleciona de leituras, palestras, conversas com amigos. Umas das que me chamou a atenção foi a seguinte afirmação:

“If you want to forget something, put it on a list” (Earl Stevick, Writing about memory).

Não deu outra! Lembrei-me do meu primeiro livro de inglês cuja capa estava repleta de palavras e suas traduções. Eu queria memorizar palavras novas porque eu pensava que, quanto maior fosse o número de palavras, mais rápido eu aprenderia o idioma. Quando eu conseguia deduzir uma palavra nova, registrava imediatamente na capa, na pasta, enfim, registrava para não esquecer (!). Não só esqueci aquelas palavas, como esqueci também o livro com capa, pasta e tudo o mais.

Outro fato que me lembrei é que, anos atrás eu guardava os números de telefone todos na cabeça, quando senti que a “memória” estava um pouco cheia, resolvi usar um HD externo, diga-se uma agenda para telefones. Hoje, não sei nenhum daqueles números e, se perder a agenda, perdi a memória.

Ou seja, quando anotamos estamos delegando a função de manter aquela recordação para outro meio, seja papel, seja computador (quanta informação em CD, HD externo que a gente nem se lembra mais!).

Para a aprendizagem, é importante trabalhar com a informação e não apenas guardá-la para usar um dia.

Assim, em lugar de anotar tudo, anote dicas, trechos importantes, faça gráficos, esquemas e depois aprofunde seus estudos. Por exemplo, você teve uma aula em que se usava o Present Continuous Tense, anote no seu caderno as situações em que se usa esse tempo verbal, em casa, trabalhe com o conteúdo. Se você anotou que é o tempo verbal usado para descrever ações que estão em curso, por exemplo, observe seu entorno e descreva o que as pessoas estão fazendo. Não importa nesse momento se o vocabulário está pequeno, se você recorreu ao dicionário mil vezes, o que importa é exercitar o conceito.

Abraço e até a próxima!